25 de janeiro de 2008

27 - CORAGEM

(OSHO, The Buddha Disease)

Continuamos a perder muitas coisas na vida só por causa da falta de coragem. Na verdade, nenhum esforço é necessário para conquistar - só é preciso coragem - e as coisas começarão a vir até você, em vez de você ir atrás delas. Pelo menos no mundo interior é assim. E para mim, ser feliz é a maior coragem. Ser infeliz é uma atitude muito covarde.

Na realidade, para ser infeliz, não é preciso nada. Qualquer covarde pode ser, qualquer tolo pode ser. Todo mundo é capaz de ser infeliz; para ser feliz é preciso coragem - é um risco tremendo. Não temos o costume de pensar assim. Nós pensamos: "O que é preciso para ser feliz? Todo mundo quer ser feliz". Isso está absolutamente errado. É muito raro uma pessoa estar pronta para ser feliz - as pessoas investem tanto na infelicidade! Elas adoram ser infelizes.

Na verdade, elas são felizes por serem infelizes. Há muitas coisas para se entender - sem entendê-las é muito difícil se livrar da mania de ser infeliz. A primeira coisa é: ninguém está prendendo você; é você que decidiu ficar na prisão da infelicidade. Ninguém prende ninguém. O ser humano que está pronto para sair dela, pode sair quando quiser.

Ninguém mais é responsável. Se uma pessoa é infeliz, é ela mesma a responsável. Mas a pessoa infeliz nunca aceita a responsabilidade - é por isso que continua infeliz. Ela diz: "Estão me fazendo infeliz". ..... Se você mesmo está causando a sua infelicidade, alguma coisa pode ser feita... alguma coisa pode ser feita imediatamente. Então ser ou não ser infeliz está nas suas mãos.

Todavia as pessoas ficam jogando nos outros a responsabilidade - às vezes na mulher, às vezes no marido, às vezes na família, no condicionamento, na infância, na mãe, no pai... outras vezes na sociedade, na história, no destino, em Deus - mas não param de jogar nos outros. Os nomes são diferentes, mas o truque é sempre o mesmo.

Um ser humano torna-se realmente um ser humano quando aceita a responsabilidade total - é responsável pelo quer que seja. Essa é a primeira forma de coragem, a maior delas. É muito difícil aceitá-la porque a mente vai continuar dizendo: "Se você é responsável, porque criou isso"? Para evitar isso, dizemos que os outros são responsáveis: "O que eu posso fazer? Não tem jeito... sou uma vítima! Sou jogado daqui para ali por forças maiores que eu e não posso fazer nada. Posso no máximo chorar porque sou infeliz e ficar ainda mais infeliz chorando".

E tudo cresce - se você cultiva uma coisa, ela cresce. Então você vai cada vez mais fundo... mergulha cada vez mais fundo. Ninguém, nenhuma outra força, está fazendo nada a você. É você e só você. Isso resume toda a filosofia do karma - que é o seu fazer; karma significa 'fazer'. Você fez e pode desfazer. E não é preciso esperar, postergar. Não é preciso tempo - você pode simplesmente pular fora disso.

Mas nós nos habituamos. Se pararmos de ser infelizes, nos sentiremos muito sozinhos, perderemos nossa maior companhia. A infelicidade virou nossa sombra - nos segue por toda a parte. Quando não há ninguém por perto, pelo menos a infelicidade está ali presente - você se casa com ela.

E trata-se de um casamento muito, muito longo; você está casado com a sua infelicidade há muitas vidas. Agora chegou a hora de se divorciar dela. Isto é o que eu chamo de a grande coragem - divorciar-se da infelicidade, perder o hábito mais antigo da mente humana, a companhia mais fiel."

Seja!!!

Cristtina Lopes

15 de janeiro de 2008

26 - PARTIDA E CHEGADA

Recebi do Grupo Rede Aquariana
Vítor Hugo

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.

Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi!"

Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.

E talvez, no exato instante em que alguém diz: já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro".
Assim é a morte. Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".

Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado. Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.

E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: já se foi", mais além, outro alguém dirá feliz: "já está chegando". Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena. A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.

Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário. A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.

Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.

Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajantes da imortalidade que somos todos nós.

Seja!!!

Cristtina Lopes

3 de janeiro de 2008

25 - ANARQUIA

Esta é uma tradução minha de uma historinha que recebi de Denis Waitley International on Line Newsletter:


“Esta é uma pequena história sobre 4 pessoas, Todomundo, Alguém, Qualquerum e Ninguém.

Havia algo muito importante a ser feito e Todomundo estava certo de que Alguém ia fazer o serviço.

Qualquerum poderia ter feito, mas Ninguém fez. Alguém ficou zangado com isso, porque era um trabalho para Todomundo.

Todomundo pensou que Qualquerum poderia fazê-lo, mas Ninguém notou que Todomundo não ia fazer nada.

Acabou que Todomundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquerum poderia ter feito!”

2 de janeiro de 2008

24 - O ANO DO RATO

Ok, é 2008. 2007 foi um ano bom para uns e não tão bom para outros. Comemore assim mesmo, você está aqui, agora, vivo. Se foi um ano bom, quer dizer que você está colhendo os frutos que plantou. Alguma coisa você deve ter feito direitinho.

Se não foi, agradeça pelas coisas que aprendeu e avalie o quanto você deve ter evoluído com as experiências pelas quais passou. Não se esqueça de assumir responsabilidade pelo que atraiu.

É muito estranho ver pessoas que não aprendem suas lições. A vida ensina, mas eles não aprendem, não pegam o recado. Não vêem que estão passando por situações ruins por causa das maldades que fizeram ou trapaças, reclamações, acusações, mentiras, fofocas, comentários maldosos ou omissões. E quando não percebem isso, perdem a grande oportunidade de começar a corrigir seus pensamentos para que as coisas comecem a dar certo de novo.

Ano após ano encontramos essas pessoas reclamando das mesmas coisas, criticando tudo ao seu redor, vivendo suas pequenas verdades e perdendo a chance de ser a grande e divina pessoa que são.

O universo lhes oferece tudo: pessoas, livros, amor, problemas, o ar que respiram, a natureza, 2 mãos e 2 pés. Mas isso não basta, com tudo que há no mundo, se preocupam em procurar evidências que provem que seu pessimismo tem razão de ser e não enxergam a própria arrogância e fraqueza.

Não se concentram no que têm de bom, no que podem fazer. Ao contrário, arruínam o dia se enervando por coisas que simplesmente SÃO: o preço, o trânsito, as atitudes alheias, a TV, o país...

Todo mundo já sofreu, já perdeu alguém. Alguns se recuperam e se tornam pessoas inteiras novamente. Já outros não conseguem passar para a página 21 e se tornam amargos. Só que a amargura corrói por dentro e cresce até que nada no mundo é suficiente para tirá-lo do pesadelo, até que não perceba porque será que alguém está dando bom dia, dando gargalhadas e beijo na boca.

Se adiantar, deixe-me dizer que você é merecedor das dádivas do universo. Você tem tudo para ser feliz, se quiser! Para enriquecer, se quiser! Para fazer alguém feliz, se quiser! Para ter paz de espírito, se quiser!!!

Pense em algo que você faz muito bem. Uma única coisa em que você é ótimo. E comece daí. Planeje fazer uma única coisa por dia que vai te levá-lo a estar 1 centímetro mais perto do que você quer fazer.

2008 = 2 + 8 = 10 = 1.
1 é o ano do começo ou do recomeço, se você quiser!
2008 é o ano do rato.
Ele é astuto e ambicioso. Trabalha sem parar, corre atrás e economiza. É generoso e de fácil convívio. Apegado à família, adora compartilhar. Também é muito criativo, na hora de superar alguma dificuldade, pode deixar com ele.

Viu? São portas se abrindo, as possibilidades são infinitas. Mais uma vez o universo está trabalhando para você. Receba. Reze para o seu anjo da guarda e para São Miguel Arcanjo, o meu anjo de escolha. Ele é muito poderoso e ocupado mas eu te empresto ele um pouquinho!

Seja!!!

Cristtina Lopes

Entre em contato, pergunte o que quiser, envie sua data de nascimento e eu envio de volta o nome de seu anjo da guarda e outras coisinhas. Meu email: cristinalopesbh@yahoo.com.br