14 de fevereiro de 2008

30 - O FOGO VIOLETA

A Lei do Perdão do Mestre Saint Germain

O uso do Fogo Violeta dissolve e transmuta energias imperfeitas, quando é acompanhado de um período sincero de perdão de seus próprios erros e os de outrem, equivalendo mesmo a um passe de mágica.

Se você apelar à Lei do Perdão, pelas faltas que cometeu, bem como pelas de seus semelhantes, isto constituirá um grande benefício não só para você como para a humanidade.

A Presença EU SOU de todo indivíduo - mesmo o mais corrompido - deseja para ele a perfeição, e quando você suplicar ao Fogo Sagrado e à Presença Divina da humanidade para que o envolva, consumindo seus erros, isso permite a EU SOU entrar em ação, embora decorridos séculos, talvez, desde a última vez que foi invocado, e obteve autorização para auxiliar àquelas emanações de vida.

Quando os Mestres Ascensionados nos observam, Eles nos vêem, não como vemos uns aos outros, eles vêem o que estamos sentido e pensando, pela condição de nosso envoltório, a aura.

Eles vêem tanto a luz como a sombra, e não ficam impressionados se essas sombras vem deste ou daquele erro, e se nossas críticas, ressentimentos, depressões e irritações são maiores ou menores do que a maioria de nossos companheiros.

Preocupam-se, apenas, com as sombras para que elas se transformem em luz e as cores opacas se tornem transparentes e brilhantes. Diga muitas vezes ao dia:

EU SOU a Lei do Perdão e da Chama Transformadora de todo o erro que cometi.
EU SOU a Lei do Perdão e da Chama Transformadora de todos os erros de toda a humanidade.
Bem-Amada Presença Divina EU SOU em mim e em toda a humanidade.

Conscientemente, apelo à Lei do Perdão para mim e para toda a humanidade e para toda consciente e inconsciente transgressão à Lei do Amor. Reintegrai-nos! Oh! Pai Celestial, ao estado de pureza em nossa vida e removei as causas, efeitos e lembranças de tais erros do passado, presente e futuro.
Assim seja! Bem-Amado EU SOU!

Seja!!!

Cristtina Lopes

2 de fevereiro de 2008

29 - EU E O OUTRO

O VELHO TEMA DO EU E DO OUTRO – Artur da Távola

Veja se dá para entender: a gente, para a gente mesmo, é a gente. Raramente consegue ser o outro. A gente, para o outro, não é a gente, é o outro. Deve estar confuso. Tento de novo. Cada um de nós vive uma ambigüidade fundamental: ser a gente e ao mesmo tempo, ser o outro. Pra gente, a gente é a gente. Para o outro, a gente é o outro.

Temos, portanto, dois estados: ser o eu de cada um de nós e ser o outro. Na vida de relação, pois temos que saber ser o ‘eu individual’ e ao mesmo tempo, aceitar funcionar em estado de alteridade (outro vem de ‘alter’), ou seja, de ‘outro’.

O outro, raramente nos considera como a gente (como pessoa singular, peculiar, própria, única, desigual). Em geral, ele nos considera como o ‘outro’. Daí surgem os conflitos. Não apenas o outro em geral não nos considera como ‘a gente’. Também a gente não sabe aceitar, ou raramente aceita, ser tratado como ‘outro’. A gente quer ser tratado como a gente sabe que é, e não como o outro nos considera.

A gente sempre tem esperança que o outro descubra o que a gente é. Mas isso é muito difícil, porque o outro nos vê como ‘outro’ ou como qualquer projeção dele, jamais nos vê como a gente se vê ou quer ser visto ou gostaria de ser visto.

Uma relação de duas pessoas dá-se portanto, em quatro etapas: i) para Joaquim, Maria é o outro; ii) para Joaquim, Joaquim é Joaquim; iii) para Maria, Joaquim é o outro; iv) para Maria, Maria é Maria.

Mas Maria quer que Joaquim não a veja como ‘o outro’ e sim como Maria. E Joaquim não quer ser visto como ‘o outro’, ele quer ser visto como Joaquim. Mas nem Maria o vê como Joaquim (e sim como ‘o outro’), nem Joaquim a vê como Maria (e sim como ‘o outro’ na pessoa dela).

É essa a vontade de que nos vejam como individualidade que somos, o que nos leva a exigir talvez demais daqueles que se relacionam conosco. Eles talvez não estejam preparados (raramente estão) para nos ver como ‘eus’, como unidades próprias, como somos ou como queremos ser.

Exigir dos demais que nos vejam em nossa individualidade é um fato de pouca sabedoria. Raramente eles o conseguem, porque se somos ‘eu’ para nós mesmos, somos outro para eles. Em estado de ‘eudade’ (de eu), somos uma pessoa. Em estado de alteridade, somos outra pessoa.

Conseguir, sem exigir ou cobrar, porém, que o outro não nos veja como ‘o outro’ que somos para ele, mas como o ‘eu’ que somos para a gente, é ato de sabedoria. Significa saber ser nítido, saber colocar-se como pessoa e como individualidade, saber ocupar o próprio espaço sem qualquer invasão do espaço dos demais ou sem qualquer limitação do que eles são e nos agregamos, por inveja ou por admiração (coisas muito parecidas).

Para tal, é mister que saibamos ver o outro não apenas como o ‘outro’, mas como o ‘eu dele’ para ele. Mais claro: significa ver o outro como ele é, na condição de ‘eu’ ou seja, de indivíduo próprio, peculiar, semelhante sim, mas desigual e não na condição de ‘outro’, que é como ele chega até nós.

É no centro dessa relação que está a essência do problema da comunicação e da comunhão (que vem a ser a mesma coisa).

Eu devo ser ‘eu’ para mim e para o outro. O outro deve ser o ‘eu-dele’ para mim. Eu devo aceitar ser ‘o outro’ para o outro. Mas devo desejar e conseguir ser ‘eu’ para ele. Eu, em estado de ‘eu’, devo aceitá-lo como outro. Eu, em estado de ‘outro’, devo aceitá-lo como o eu dele. Eu e ele somos ao mesmo tempo ‘eu’. Eu e ele somos ao mesmo tempo ‘ele’. Ele é ‘eu’ mas também é ele. Por isso somos, ao mesmo tempo, semelhantes e diferentes. Por isso somos irmãos. Por isso a humanidade é uma só. Por isso a igualdade humana é uma verdade, na diferença individual.

E, para terminar, um outro alcance, paralelo ao principal, mas verdadeiro nas relações humanas: o outro nunca sabe direito o que ele é e representa para a gente. E a vida nos vai ensinando a ser cada vez mais sozinhos, pelo acúmulo de não correspondência daqueles que sempre nos significam algo, mas nunca o souberam ou perceberam na exata medida. Ou então, preocupados em excesso com os próprios problemas nunca atenderam ao potencial de afeto que por eles ou para eles havia em nós e foi desgastando em uso ou dispersão, já que não o souberam receber.

Às vezes esse ‘outro’ é mesmo o outro. Aí é a gente que fica com o próprio gesto de amor solto no ar à espera de aceitação, entendimento e correspondência. Em ambos os casos, dói. Mas isso já é outra crônica.

Seja!!!

Cristtina Lopes

28 - CAUSA E EFEITO

Ó gente, vocês estão confundindo muito CAUSA E EFEITO com AÇÃO E REAÇÃO. Pensam que causa é uma ação ou atitude que provoca conseqüências e resultados. Nope! Nossas ações ou atitudes já são o efeito. A causa delas, o motivo de você estar agindo, é o pensamento, a decisão ou a intenção.

Ninguém dá 1 passo sem antes ter pensado e decidido que vai andar. A intenção pode não ser consciente, mas ninguém move um dedo sem antes se decidir movê-lo.

Parece uma coisinha à toa, né? Mas se qualquer ação depende de uma decisão, de um pensamento, você pode a partir de agora, evitar uma série de enganos e falhas quando estiver a caminho do seu grande objetivo. Bom saber.

A decisão é um passo enorme no processo de manifestação. Vamos dar a devida atenção a ela. Decidir não é pensar ‘acho que quero ser astronauta’, ou ‘gostaria de ganhar muito dinheiro’.

Se você quer abrir seu próprio negócio, decida que vai começar seu próprio negócio. O primeiro passo, um grande passo foi dado. Se quer mudar de profissão, decida que vai mudar de profissão e a partir de agora todos os seus pensamentos e ações serão só e somente só, dirigidos a isso.

A maioria das pessoas espera que algo aconteça, algo que as levem a tomar essas decisões, algo que irá facilitar as mudanças que querem na vida. Talvez se as condições financeiras melhorarem, talvez quando a família não precise tanto, a saúde, a idade...

Não e não. Nada surgirá até que você decida e mesmo que surgir, você irá empregar numa variedade de coisas, vai servir para outros propósitos e porque você tem vários propósitos e prioridades, estará pensando quais são possíveis e quais não são.

Vamos dizer que você está desempregado e até que gostaria de aproveitar a oportunidade para começar aquele projeto que tanto quer. Aí aparece uma vaga em alguma empresa e alguém te oferece. Essa é a hora que deixamos de lado nossos maiores tesouros, a criatividade, a intuição, a mensagem do nosso subconsciente e o sexto sentido.

E o que aflora? A chata da razão. Como é que você vai dizer às pessoas que não vai pegar o emprego porque tem um projeto em mente? E as contas? Não seria melhor então fazer um pé de meia primeiro e depois se dedicar? Uai, já sabemos onde isso vai dar, ou não?

Mas se você já se decidiu, se é uma obsessão, tudo irá se converter em recursos. O que quer que apareça, você irá pensar até descobrir em que isso pode te ajudar. Pessoas e situações, que para uma terceira pessoa pode não ter relação com o seu projeto, farão perfeito sentido para você.

Muita gente perde um tempão imaginando se o que gostaria é possível de conseguir. Dessa forma, criam dúvidas no pensamento e como o pensamento é o criador, acharão na realidade objetiva evidências de que dará certo e evidências de que vai dar tudo errado. E assim a dúvida continua e as evidências opostas também...

Seu subconsciente sabe quando uma decisão firme e verdadeira foi tomada. A decisão é a semente. Parece insignificante, mas sem ela não haverá raiz, folhas, flores ou frutos. É a decisão que fará com que você declare ao universo o que quer e dizer: ‘faça com que se realize e que seja para o bem de todos os envolvidos’.

Depois de pedir o que quero, começo a perceber os sinais, as sincronicidades. Às vezes, vejo de forma diferente algo que sempre esteve na minha frente e nunca percebi, mas às vezes, acontecem coisas inexplicáveis e só pode ser a comunicação dos anjos e do universo comigo.

E algo estranho acontece, apenas sei que vai acontecer, não há medo, não há hesitação, podem surgir obstáculos e problemas mas não dou nenhum passo atrás. Como disse Napoleon Hill, queimo todas as pontes pelas quais passo, assim não consigo voltar, nem que eu queira.

Não estou lidando com qualquer um, estou em sinergia com a Inteligência Infinita, que tem solução pra tudo, cria qualquer coisa, tudo do bom e do melhor, me conhece a fundo e se ainda não estou preparada para obter o que pedi, ela dá um jeito de me deixar pronta.

Se você está querendo atingir seus objetivos através da ação-reação, saiba que não irá muito longe. Ações não criam, a intenção sim. Você só perde seu poder se o transfere para qualquer coisa fora de você. Se você acredita que não tem poder, o seu poder está sendo usado para convencê-lo de que não tem poder. Não se esqueça, o pensamento é a causa de tudo.

Seja!!!

Cristtina Lopes